Este texto faz parte da cobertura do Finanças Femininas para traduzir o que está acontecendo com o mercado financeiro durante a pandemia do coronavírus. Ajudamos você a se informar com uma linguagem simples, sem economês e sem pânico!
Ibovespa: + 0,93% ( 95.479 pontos)
Dólar: + 0,65% (R$ 5,65)
Casos de coronavírus: 4.820.116 confirmados e 144.103 mortes*
Resumo:
- Nível de confiança dos empresário sobre, segundo FGV;
- Caixa libera saque e transferência do Auxílio Emergencial de R$600;
- PIX será gratuito para pessoas físicas e MEIs.
O Ibovespa, principal índice da B3, começou outubro com o pé direito e após algumas oscilações encerrou o pregão desta quinta (1) com alta de 0,93%, aos 95.479 pontos. O avanço acompanhou o movimento da bolsa de Nova York, onde os investidores estavam entusiasmados com a expectativa de acordo sobre novo pacote trilionário de estímulos e aumentaram as compras de ativos nas últimas horas de operação.
Embora os ânimos estejam um pouco mais calmos no mercado, a situação fiscal do país e a forma como o Planalto lida com as contas públicas ainda preocupam os investidores, tanto é que o dólar ficou mais barato em outros lugares do mundo, mas no Brasil aqui a cotação da moeda norte-americana subiu 0,65%, aos R$ 5,6546. Na semana, a alta acumulada é de 1,76%.
Confiança dos empresários retoma o nível de antes pandemia, diz FGV
O resultado do Índice de Confiança Empresarial (ICE) desenvolvido pela Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) chegou a 97,5 pontos, um crescimento de 3 pontos em setembro. Com o aumento, o indicador ficou 1,5 ponto acima do patamar de fevereiro – último mês antes da pandemia do novo coronavírus impactar a economia.
O índice avalia os níveis de confiança da indústria, serviços, comércio e construção na Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE.
Somente a confiança da indústria subiu com força em setembro, tornando-se o primeiro setor a recuperar as perdas de março e abril. Já o comércio e construção caminham logo atrás.
Por fim, o setor de serviços registra recuperação mais lenta, sobretudo pela percepção desfavorável das empresas com relação à situação atual.
Saques e transferências do Auxílio Emergencial são liberados nesta quinta
Nesta quinta (1), a Caixa Econômica Federal (CEF) liberou os novos saques e transferências do Auxílio Emergencial de R$ 600 para os 3,9 milhões de beneficiários do programa nascidos em abril. O dinheiro foi depositado na poupança social digital no dia 9 de setembro – o valor já podia ser utilizado para pagamento de contas e compras com cartão virtual.
O saque e a transferência estão liberados pessoas inscritas no Cadastro Único mediante as seguintes regras:
– aprovados no primeiro lote podem sacar a quinta parcela;
– aprovados no primeiro lote, mas que tiveram o benefício suspenso, podem sacar a quinta parcela;
– aprovados no segundo lote podem sacar a quarta parcela;
– aprovados no terceiro lote podem sacar a terceira parcela;
– aprovados no quarto lote podem sacar a terceira parcela;
– aprovados no quinto lote podem sacar a segunda parcela;
– aprovados no sexto lote podem sacar a segunda parcela;
– aprovados no sétimo lote podem sacar a primeira parcela;
– reavaliados – que tiveram o benefício suspenso em agosto – poderão sacar todas as parcelas já recebidas em poupança digital.
PIX: Banco Central divulga regras sobre a gratuidade do serviço
O Pix, modelo de pagamento criado pelo Banco Central (BC), será gratuito para pessoas físicas e empreendedores individuais que vão enviar e receber transferências ou realizar compras, de acordo com a Resolução 19/2020, divulgada nesta quinta-feira (1).
No entanto, a pessoa física poderá pagar tarifas em duas situações. A primeira é quando receber recursos via Pix para pagamento de venda de produto ou de serviço prestado. Já a segunda possibilidade de cobrança acontecerá se o cliente usar os canais presenciais ou de telefonia para realizar um Pix.
Os valores das tarifas podem ser livremente definidos pelas instituições financeiras, tanto no Pix quanto no serviço de iniciação de transação de pagamento. As taxas devem constar nos comprovantes do envio e do recebimento de dinheiro, nos extratos das contas de depósitos, pagamento e nos canais de informação da instituição.
*Até o fechamento do texto. Fonte: levantamento feito por jornalistas de G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde
Fotos: AdobeStock
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