Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia afirmaram que grupos apoiados pelo regime comunista da China estiveram por trás do ciberataque cometido contra a plataforma de e-mail da Microsoft.
O ataque hacker ocorreu no início de 2021, afetando mais de 250 mil e-mails de todo o mundo.
O governo britânico disse que a ação hacker permitiu a espionagem em grande escala, incluindo a aquisição de informações de identificação pessoal e de propriedade intelectual.
Em um comunicado publicado, nesta segunda-feira (19), o chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, declarou:
“O ciberataque contra o servidor do Microsoft Exchange por grupos apoiados pela China foi temerário e seguiu um padrão de comportamento familiar.”
Raab acrescentou:
“O governo chinês deve dar fim a esta cibersabotagem sistemática [ou] pode esperar que terá que prestar contas se não o fizer.”
A União Europeia também emitiu um alerta similar, dizendo que o ataque à Microsoft está vinculado a grupos de hackers localizados no território chinês para fins de roubo de propriedade intelectual e espionagem.
Na sequência, o governo dos Estados Unidos também emitiu uma declaração acusando a China de promover ciberataques “para benefício financeiro próprio“.
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