A fabricante de acessórios gamers Razer estabeleceu um novo recorde próprio, atingindo US$ 1,2 bilhão (R$ 6,65 bilhões na conversão direta) de faturamento no ano de 2020. É a primeira vez que a marca atinge esse valor – mesmo em um ano marcado pela pandemia da Covid-19 e práticas de quarentena em vários países.
A empresa atribui a isso, inclusive, o seu sucesso. Com políticas de isolamento social colocando as pessoas dentro de casa, a demanda por periféricos de computador cresceu consideravelmente – uma área onde a Razer tem ampla experiência.
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Os números divulgados refletem essa percepção: a divisão de acessórios teve alta de 51,8% em faturamento em 2020 em relação ao ano anterior. Com esses números, a Razer disse que “não apenas” manteve “a posição de líder do setor nos EUA, Europa, China e mercado pacífico-asiático”, como também conseguiu tirar ainda mais da fatia da indústria de seus concorrentes diretos.
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Outra boa notícia é a de que a Razer conseguiu, com esse recorde, reverter uma posição desfavorável: no início de 2020, a empresa registrou prejuízo semestral de US$ 17,7 milhões (R$ 97,85 milhões). Ao final do mesmo ano, a empresa obteve US$ 800 mil (R$ 4,42 milhões) a mais que o esperado, fechando dezembro de 2020 com US$ 600 milhões (R$ 3,31 bilhões) em caixa, com zero dívidas.
No que tange a software, a Razer não divulgou detalhes expressos, mas disse que sua divisão de serviços digitais – onde inclui iniciativas como a Razer Fintech – teve faturamento de US$ 128,4 milhões (R$ 709,9 milhões) – um crescimento de 66,8%.
Segundo a Razer, as dificuldades do primeiro semestre de 2020 se deram pela inesperada alta na demanda por componentes periféricos. Essa realidade ainda persiste quando falamos de processadores e chipsets (por isso, por exemplo, que o PlayStation 5 e o Xbox Series X seguem em falta pelo mundo), mas outros dispositivos conseguiram contornar o problema, ajudando a empresa a recuperar suas perdas rapidamente.
Fonte: GamesIndustry
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