Um homem foi preso no distrito de Aichi, Japão, após vender um personagem hackeado do jogo “Pokémon Sword and Shield” (Nintendo Switch), segundo informações do jornal japonês Asahi News. De acordo com a coletiva de imprensa conduzida após a prisão, o suspeito confessou o crime.
O acusado modificou um “Swobble”, que você vê na imagem abaixo, e o vendeu para outro homem por 4,4 mil ienes (quase R$ 225,00, na conversão direta). Pelas autoridades, o ato constitui uma violação do “Ato de Prevenção à Competição Injusta”, uma legislação japonesa que classifica como crime passível de prisão o simples ato de adulterar um programa de computador.
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Segundo especialistas, há um amplo mercado paralelo de venda de pokémons adulterados. Como o cenário de “Pokémon Sword and Shield” é amplamente competitivo, sempre há jogadores em busca de monstros com atributos de combate mais altos, o que confere uma vantagem em relação aos seus oponentes.
É bem provável que o motivo que levou o homem preso a hackear o Swobble no jogo tenha sido justamente o de conseguir uns trocados a mais ao vendê-lo para alguém em busca de um pokémon mais “fortinho”.
Violação das regras de “Pokémon Sword” e “Shield”
Há até um caso famoso no mercado dos videogames. O tricampeão mundial Raymond “Ray” Rizzo, é suspeito de ter usado um “Aegislash” hackeado para competir em um torneio de 2014. O jogador profissional negou todas as acusações, mas se comprometeu a não mais usar o pokémon no futuro.
Segundo informações da época, o Aegislash em questão não tinha atributos adulterados e não traria nenhuma vantagem ao jogador, mas ainda assim, seu mero uso constituía uma violação das regras de competição.
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No caso recente no Japão, a polícia mostrou até o computador usado pelo homem, ressaltando que essa não teria sido a primeira vez que ele conduziu o ato – durante um ano até novembro do ano passado, ele teria recebido 1,15 milhão de ienes com o comércio.
Não foi informada qual será a pena do suspeito, e as informações relacionadas à sua identificação não foram fornecidas pelas autoridades.
Fonte: Asahi News, via Kotaku
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