Mais uma vez, a fábrica da Volkswagen em Taubaté colocará os funcionários em férias coletivas. A partir do dia 12 de julho, por 20 dias, a planta vai parar de funcionar por falta de componentes, como semicondutores e de módulos de airbag.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) foi informado sobre a parada pela montadora na última sexta-feira (25). De acordo com o sindicato, este será o segundo período de férias por falta de componentes para cerca de 2 mil trabalhadores dos dois turnos.
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A última parada na montagem de veículos da fábrica da Volkswagen aconteceu entre os dias 7 e 16 de junho. A planta de Taubaté produz os carros Gol e Voyage. O local também foi preparado para um novo ciclo de produtos com a implantação da plataforma MQB.
Ainda de acordo com o que a companhia informou ao Sindmetau, as férias coletivas podem ser prorrogadas por mais dez dias. O tempo de provável extensão é o mesmo de paralisação das fábricas de São Bernardo do Campo (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR), que começou na última segunda-feira (21).
Quando anunciou a paralisação daquelas plantas, a Volkswagen já havia alertado que não descartava outras suspensões nas atividades. “Novas paralisações não estão descartadas futuramente caso o cenário global de fornecimento de semicondutores permaneça crítico, impactando diretamente as atividades de produção da empresa no Brasil”, diz.
A crise global dos chips semicondutores obriga diversas montadoras a simplificar os carros e reduzir os equipamentos. O problema afeta diversos setores, de eletrodomésticos, até automóveis, passando pelos consoles. As causas são diversas, desde a guerra comercial entre Estados Unidos e China, até um erro de cálculo que levou fabricantes a estocarem a produção no início da pandemia.
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