É lancha ou é carro? Que tal passear na lagoa com um Jaguar E-Type, de 1961? Um Porsche 550 Spyder, como aquele que foi propriedade de James Dean nos anos 1950 (e no qual encontrou seu trágico fim)? Espalhafatoso demais? Por que não uma caseira Kombi?
O nome da brincadeira é resto-floating – algo como “restauroflutuação”, derivado de resto-modding, a recriação de carros clássicos com partes modernas. A ideia não é, como faz parecer, transformar carros clássicos em lanchas, mas só criar lanchas que parecem carros clássicos. Lanchas mesmo, não veículos anfíbios.
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E, ainda que certamente não seja a primeira vez que alguém faça uma lancha com carroçaria de carro, é a primeira vez que uma empresa é fundada só para criar carros-lancha. É a Floating Motors, que também anunciou, além dos já citados, o Mini e o Fiat 500.
Por enquanto, só há as renderizações de qualidade duvidosa, que parecem brinquedos:
Mas a promessa é criar lanchas para gente adulta, de entre 3 e 6 metros. Com casco oferecido em três versões: no formato tradicional, catamarã ou hidrofólio. Os motores serão elétricos, entre 40 a 240 cv.
Não há ainda um prazo para quando os veículos vão mesmo ser criados, mas há razões para acreditar que é mais que um viral. A Floating Motors é uma joint venture de duas companhias italianas: a Jet Capsule e o Estúdio de Design Lazzarini.
A primeira foi uma startup que lançou, em 2016, uma curiosíssima embarcação em formato de bolha, isolada do ambiente – uma cápsula movida a jato de água (como um jet ski), como o nome indica. A criação foi chamada então de “menor iate do mundo”. A segunda é o estúdio de design automotivo que inventou a tal cápsula.
É de se imaginar que estejam falando sério. Ou, perdoe o trocadilho, testando as águas para ver se há demanda.
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