A Tesla e Cao Guangzhi, ex-engenheiro da companhia, chegaram a um acordo. O profissional, integrante da área de direção autônoma, foi acusado pela empresa de carros elétricos de roubar o código-fonte do piloto automático. Cao admitiu que pegou o código, mas ressaltou que nunca o usou.
A Tesla processou Cao Guangzhi em 2019, quando o engenheiro deixou a companhia norte-americana para trabalhar na rival chinesa XMotors, sob a acusação de que ele havia roubado segredos comerciais. O roubo seria justamente o código fonte do software assistente de piloto automático.
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O acordo acertado entre as partes definiu que Cao precisa pagar à Tesla. Os detalhes de valores, porém, ainda não foram divulgados.
Cao admitiu que subiu pastas compactadas contendo os códigos em sua conta na iCloud em 2018, quando ainda trabalhava na Tesla. Mesmo na época do processo, ele já afirmava que não usou os segredos na Xmotors.
O engenheiro, inclusive, não faz mais parte do quadro da empresa chinesa. À Reuters, a Xmotors disse que respeita as propriedades intelectuais dos concorrentes.
Piloto automático
O piloto automático dos veículos da Tesla controla o carro usando oito câmeras externas, radar e doze sensores, além do computador de bordo. A tecnologia é diferente do Full Self-Driving (FSD), que ainda está em versão beta. Este outro software promete mudar de faixa durante a navegação em estradas, estacionar e manobrar em espaços apertados.
O FSD, contudo, ainda será aprimorado para o uso em vias dentro das cidades, de acordo com o site da própria montadora, e não será totalmente autônomo quando lançado. Em março, Elon Musk, CEO da Tesla, anunciou a ampliação dos testes com o software totalmente autônomo para mais motoristas. Mesmo mais avançado que o piloto automático, o FSD ainda exige atenção dos motoristas, que são responsáveis pelo veículo.
Via: The Verge
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